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Brasil espera chegada de doses da vacina de Oxford nesta sexta-feira

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O governo da Índia deu sinal verde para a exportação de vacinas contra a Covid-19, e as primeiras remessas serão envidas ao Brasil e ao Marrocos nesta sexta-feira, segundo o ministro de Relações Exteriores, Harsh Vardhan Shringla, disse à agência de notícias Reuters. 

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O imunizante é desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca e estão sendo fabricadas no Instituto Serum, na Índia. No Brasil, a vacina será feita, também com resultado de uma parceria, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O governo vinha tentando antecipar desde dezembro o lote de imunizantes.

O governo federal prevê a chegada das doses no Brasil para o final da tarde de sexta-feira. A carga vinda será transportada em voo comercial da companhia Emirates ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Depois dos trâmites alfandegários, a carga seguirá em aeronave da Azul para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de janeiro. 

O Rio Grande do Sul ainda não tem definição sobre o recebimento. Santa Maria, portanto, também não tem previsão.

O objetivo do governo era que as primeiras doses fossem usadas para dar a largada na campanha de vacinação no Brasil. Uma cerimônia no Planalto estava sendo preparada para a ocasião.

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Ao longo de semanas, o chanceler Ernesto Araújo coordenou esforços para conseguir a liberação da carga a tempo de garantir o cronograma desejado pelo Planalto. O ministro, no entanto, não obteve êxito.

Em uma entrevista na segunda-feira, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, chegou a mencionar o fuso horário como uma das dificuldades diplomáticas. Nova Déli está 8h30min à frente do Brasil.

Foram várias as gestões diplomáticas. Bolsonaro enviou uma carta ao premiê Narendra Modi em 8 de janeiro pedindo urgência na concessão da autorização. Dias depois, Ernesto telefonou para seu contraparte no país asiático, Subrahmanyam Jaishankar.

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Na segunda, Bolsonaro recebeu no Palácio do Planalto o embaixador da Índia, Suresh Reddy, em novo apelo. Porém, segundo Pazuello, a previsão seguia em um inconclusivo "deverá ser resolvido nos próximos dias desta semana".

A principal crítica contra Ernesto é que ele deveria ter sido claro sobre as dificuldades políticas para que a Índia desse luz verde para a venda, uma vez que Nova Déli não quis possibilitar a venda antes de iniciar a sua própria campanha de vacinação - algo que ocorreu no sábado, dia 16.

Além do mais, os indianos estabeleceram um plano que prevê o envio de doses primeiro para nações vizinhas (Butão, Maldivas, Bangladesh, Nepal, Mianmar e Seychelles). O comunicado divulgado pela chancelaria indiana não cita o Brasil.

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